quinta-feira, setembro 23, 2004

O meu baptismo

Local: Praia da Cruz Quebrada (onde desagua o poluído rio do Jamor)
Padrinho: Zé
Água benta = mistura mal cheirosa com vinagre, maionese, molho de tomate...
Hora: Cerca das 17h da tarde


segunda-feira, setembro 13, 2004

Gavetas!

Gavetas. Dito assim normalmente parece uma palavra simples, com um único significado, mas ao reflectir melhor, apercebo-me que é das palavras mais simbólicas e mais confusas. Basta conciliar esta palavra com a palavra amor. Temos logo tudo explicado
Começa tudo pela primeira gaveta que abrimos, a partir daí roda tudo á volta das nossas gavetas. Começamos por descobrir como abrir as gavetas de outras pessoas.
Um dia arrependemo-nos e queremos fechar certas gavetas. Assim, o abrir e fechar gavetas levam a outras confusas situações:
  • Forçar gavetas (não o façam pois elas nunca abrem com força, é preciso jeitinho ou a chave)
  • Cair-nos o armário em cima (aí temos de levantar o armário e tentar abrir a gaveta mas sem cometer os mesmos erros).
  • Confundir gavetas (Isso é tramado... lembrem-se sempre que não devem pôr "as meias na gaveta das cuecas e vice-versa". Pensem e vejam como as coisas devem ficar arrumadas.)
  • Encostar uma gaveta (Abrir uma gaveta quando se quer e apetece não é bom, as gavetas não são uma lata de coca-cola.)
  • Abrir uma gaveta e descobrir que não há nada lá dentro (Acontece... mais vale fechá-la de vez)

Resumindo: As gavetas são como a matemática. Ao Início é 1+1=2, mas depois transformam-se em problemas difíceis de resolver (x+§+ Y/2 = Φ) :)

domingo, setembro 12, 2004

CANDIDATURA AO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO - COLOCAÇÕES 2004
MARIANA FERREIRA VAZ DA COSTA

Colocada

Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade de Motricidade Humana LISBOA
Gestão do Desporto Licenciatura


P.S. Animem-se os sócios do Sporting, porque, a seguir a isto, o próximo passo é ser Presidente da SAD :D

quinta-feira, setembro 09, 2004

O Verão que se vai... As saudades que ficam! (Agosto/Setembro)

Agosto, calor infernal, e eu ainda estava branquinha. Lá fui eu e a minha mãe para a praia para ver se nos bronzeávamos um bocado. Ela a preparar-se para o Brasil, e eu a preparar-me para o Algarve.
Veio o Dave Clarke e levou aos poucos a "paixaum", veio o Dave Clarke e levou a casa do Algarve. Levou coisas a mais, e só me trouxe reboliços. No entanto não me devastou por completo: levou a "paixaum", ficou a amizade, levou a casa do Algarve, ficou outra no seu Lugar.
Quando dei por mim tinha deixado Lisboa à uns minutos, e rumava a Porches (Armação de Pêra) pronta para uma grande semana de férias. Se fosse para a Lua, daquela semana levava: os jogos de cartas até ás tantas, os serões a ver filmes e a explica-los à Rita de 5 em 5 minutos, as sessões a comer Chocapic, as conversas com a Rita em que ou falávamos mal ou dizíamos parvoíces de pôr a outra a chorar de rir, as noites em Armação de Pêra e na "Kadoc", as longas (bem longas) caminhadas até à praia que eram acompanhadas pela "Rádio Algarve" (sempre em directo e com boa música), e as centenas e centenas de gargalhadas. Como não vou para Lua nem dava para levar estas coisas, resta-me ficar aqui a ver as fotos dessa semana.
Rebenta Setembro sem dar por isso, e logo com momentos esplendorosos para ficar na memória: a Inês quase a bater no carro da Rita com a sua brutidão a fazer marcha atrás, os enganos da Rita quando conduz, a noite a ver o "The Ring" com as Loiraças sem perceberem nada do filme, e a tarde em Sintra com a melhor visão de Lisboa, a "visão do Calhau".
Com tanta recordação e com o coração já cheio de saudades só desejo mesmo é que, tal como chegou mais cedo do o previsto, o Verão se vá mais tarde do que o habitual. =)

O Verão que se vai... As saudades que ficam! (Julho)

Depois destas emoções todas, só mesmo a entrada em Julho com uma semana em Aveiro para descansar e matar saudades dos avós. Entre idas ao cinema, cozinhados com a avó e a Argentina, e conversas com o avô, passou-se uma semana, que só pareceu longa por ter o coração apertado de tantas saudades do meu "jardim zoológico" de estimação.
Julho passou a correr, com a chegadas das notas dos exames, com a 2ª fase feita no relaxe, com as tardes e noites com a minha “paixaum”, e com as sessões de karaoke no bar e no "excepto". No entanto, mesmo tendo sido um mês que passou rápido, de Julho ficam grandes lembranças: As melhores tardes a estudar matemática, as muitas músicas pimbas que cantei, as noites em Santos que acabavam no "pão com chouriço" a jogar ao Stop, e os melhores momentos com o Sá na praceta, em Belém, ou na Praia.

quarta-feira, setembro 08, 2004

O Verão que se vai... As saudades que ficam! (Junho)

O Verão está-se a ir, e o coração a aperta, ao lembrar-me de todos os momentos deste Verão, que para mim começou dia 5 de Julho, e que foi bem turbulento.
Dia 5, mais ou menos 15h da tarde, entro num recinto novidade, e sem saber inicio o meu Verão. Esperavam-me vários excelentes artistas, grandes “deejays”, e um grupinho de capoeira que adorei! Esperavam-me os saltos, as músicas, os abanos, a minha "paixaum", a terra nos olhos, os cantores do meu gueto (Black Eyed Peas), o playback da Britney, e o rei dos reis da música tecno: Carl Cox. Rock in Rio – Lisboa foi sem dúvida um bom empurrão para o meu Verão.
Logo de seguida, e com muitos dias de empenho, veio a festa de anos surpresa de uma das Loiraças, organizada aqui pela Morenaça. Bela noite, comigo a derramar uma travessa de feijão preto quente, por cima de um amigo, com a Loiraça Inês feliz da vida, com a Loiraça Ritinha e eu a ganharmos um jantar (por uma aposta), e com os Morenaços e o Mulato a cantarem os hinos do Sporting na parte de trás do carro.
De repente já era dia 14 de Junho, tinha chegado a época mais atribulada e mais expectante de um (ou três) ano escolar: as 3 semanas de exames nacionais (1ª fase). Português, Sociologia e Matemática numa semana só para me abanarem, e IDES e História, um em cada semana para ser mais suave. Pelo meio, um grande Domingo passado em Coimbra (27 de Junho, dia de anos da minha bisavó) com aquela "velhota" a surpreender (mais uma vez) tudo e todos com a sua força e alegria. Uma boa festa, com muita família à mistura.
Não podia deixar de incluir neste Verão os jogos sofridos do Euro, e das comemorações no Marquês de Pombal. Foram muitos nervos, muitas unhas roídas, muitos berros (uns mais próprios que outros), muitos saltos de alegria, muitos hinos cantados, muitos sorrisos na rua, muitos beijos de comemoração. Tocou cá dentro, a selecção conseguiu mexer com o meu (e não só) sistema nervoso cá de uma maneira! Ah! Mas não chorei na final do campeonato :P em vez disso, fui mais uma vez para a rua, pois Portugal merecia (e precisava) festejar.