quarta-feira, setembro 28, 2005

Artigo 300 e troca o passo da Constituição da República das Bananas

1- Vamos ser pudicos, discretos, observadores e introvertidos. Não vamos falar de sexo, gays, pretos, bombas nucleares, drogas, dividas ao fisco, desemprego, vida privada dos políticos, actores, jornalistas, cantores e etc. São proibidas as palavras bairro social, preto, ganza, cocaína, bomba nuclear, Bush (ah! mas com esta eu concordo), Mónica Lawinskey (não tou com paciência para ir ver como se escreve e para bom entendedor...), Roberta Close, Alexandre Frota, Playboy, José Sócrates, Mário Soares (e outros candidatos a Presidente da República), PSD, PS Bloco de Esquerda e nomes de outros partidos. Estão também proibidas palavras asneirentas e referentes a órgãos sexuais.


- E agora? Vamos falar de quê?
- Pedes uma Imperial (para os mais "in" pode ser um Whisky) e "Peace and Love"!

terça-feira, setembro 27, 2005

"Patati patató"

Quando a única coisa que "amo" (no sentido mais intenso da palavra) fazer corre mal, foge-me o chão dos pés. No entanto, porque a vida, no geral, é feita de tragédias emocionais e constantes soluções, e porque eu, em particular, não gosto de estagnar, arranjo um novo amor:
Ler o livro de Maitê Proença "Entre ossos e a escrita". Infelizmente este vai durar muito pouco tempo, da maneira como o estou a devorar. O Livro inspira-me... não quem me inspira és mesmo tu. O livro, esse, apenas me faz lembrar de ti. É como as palavras que nunca te direi, as perguntas que nao tenhu coragem de fazer ao mundo e as criticas ao meu lado da moeda (as mulheres). Directa, sincera e muito despojada, com palavras reais, sem modernices, mas actual. Maitê mostra uma mulher diferente do que parece, mas também (e porque ela o assume) um pouco inventada.
Deixo o livro ali a um canto. Chega de ler! Tenho de ir ver como está a pescada... logo agora que estava a gostar do que estava a escrever. Sim, porque de vez em quando até acho lindo o que escrevo. Outras vezes limito-me a carregar nas teclas e deixar voar as palavras, sem ler sequer segunda vez. Se tiver que corrigir, copio o texto para o "Word" e apenas olha para as palavras assinaladas a vermelho. Quando sai por dor, obrigo-me a não ler de novo, ou porque não iria compreender a minha própria dor, ou porque iria sofrer o dobro. Estupidez não? =)

sexta-feira, setembro 23, 2005

Sem mais nada a acrescentar.

Nuno Guerreiro - Tento Saber

Tento saber como é que vai ser, se posso viver sem ti
Tento fugir mas eu só penso, na hora em que estás aqui
Tu nunca vens e quando apareces, finges que não há nada
Deixas-me só sempre a pensar, que chegamos ao fim da estrada

Pode parecer que sou livre, mas eu estou preso a ti
Às vezes disfarço e não consigo
Mas eu só penso na hora em que estás aqui

Ligas para mim, eu vou até ai, depois dizes que não podes
Prometo que não te quero ver mais, até que tu não me largues
Não vejo ninguém vou por ai, deixo passar as horas
Chamo-te nomes grito contigo, e tu dizes que me adoras

Pode parecer que sou livre mas eu estou preso a ti
Às vezes disfarço e não consigo
e eu só penso na hora em que estás aqui

Tento manter a calma às vezes, parece que não te ligo
Pode parecer até que te esqueço, mas só quero estar contigo
Tento dizer adeus e tu deixas, sempre uma porta aberta
Tento esconder e fujo para noite, acordo de uma directa

Pode parecer que sou livre, mas eu estou preso a ti
Às vezes disfarço e não consigo
Mas eu só penso na hora em que estás aqui

quinta-feira, setembro 22, 2005

Um grito!

Porque ás vezes não há razão
nem para rir, nem para chorar.
Porque ás vezes a confusão
é a minha maneira de estar.
Porque ás vezes só a luta,
nos leva a um fim,
Porque ás vezes a pergunta
é: "Porque é que estou assim?"
Porque ás vezes eu vejo
sem sequer conseguir ver
Porque ás vezes eu desejo
O que não dá para perceber.
Porque ás vezes me arrependo
do melhor que consigo fazer
Porque ás vezes não sendo
Já só por mim, estou a ser.
Um grito porque ás vezes,
só me consigo destruir...
Um grito... porque vezes
que não paro de sorrir =)

domingo, setembro 11, 2005

Avós

Desculpem lá o mau jeito,
De não me pôr aqui a rimar,
Sobre os 50 anos construídos a preceito,
Que bem me sabem iluminar.
Não consigo ter palavras,
Para uma coisa que só aprendi a sentir,
Mas ainda saíram mais duas quadras,
Que pode ser que vos faça sorrir:

São a base dos que amo
A essência dos que respeito
De avós eu vos chamo,
Mas é por amor que vos levo no peito.
Se todos os sentimentos
Tivesse de dizer numa palavra,
Fazia-vos recordar todos os momentos,
E dizia só que vos amava.