terça-feira, setembro 27, 2005

"Patati patató"

Quando a única coisa que "amo" (no sentido mais intenso da palavra) fazer corre mal, foge-me o chão dos pés. No entanto, porque a vida, no geral, é feita de tragédias emocionais e constantes soluções, e porque eu, em particular, não gosto de estagnar, arranjo um novo amor:
Ler o livro de Maitê Proença "Entre ossos e a escrita". Infelizmente este vai durar muito pouco tempo, da maneira como o estou a devorar. O Livro inspira-me... não quem me inspira és mesmo tu. O livro, esse, apenas me faz lembrar de ti. É como as palavras que nunca te direi, as perguntas que nao tenhu coragem de fazer ao mundo e as criticas ao meu lado da moeda (as mulheres). Directa, sincera e muito despojada, com palavras reais, sem modernices, mas actual. Maitê mostra uma mulher diferente do que parece, mas também (e porque ela o assume) um pouco inventada.
Deixo o livro ali a um canto. Chega de ler! Tenho de ir ver como está a pescada... logo agora que estava a gostar do que estava a escrever. Sim, porque de vez em quando até acho lindo o que escrevo. Outras vezes limito-me a carregar nas teclas e deixar voar as palavras, sem ler sequer segunda vez. Se tiver que corrigir, copio o texto para o "Word" e apenas olha para as palavras assinaladas a vermelho. Quando sai por dor, obrigo-me a não ler de novo, ou porque não iria compreender a minha própria dor, ou porque iria sofrer o dobro. Estupidez não? =)

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