terça-feira, novembro 14, 2006

Abanicos, abanões

Não (te) sei explicar. Sim, ás vezes sinto-me inferior, sinto que me dás muito, até demais, e eu não retribuo adequadamente. Os problemas, esses, podem não ser minha culpa total, até podem ser aquilo a que vocês chamam de destino, mas parecem que partem sempre da minha mão.
  • As minhas mãos inseguras ao volante;
  • As minhas mãos desastradas que estragam o que é teu;
  • As minhas mãos que não te agarram ou te puxam para perto;
  • As minhas mãos que não te dão carinho nos momentos que mais precisas;
  • As minhas mãos que te dão dúvidas;

Quero dar-te muito, mas também quero ser eu, com a parte (utópica) forte, inquebrável, orgulhosa e invencível. Vagueio no meio destas incertezas e inseguranças, provocadas por mim e por um sentimento e realidade completamente novos. Gosto de estar assim, mas os trambolhões e os abanões fazem-me querer fugir (e até mesmo desistir).

No entanto,

"Ah! como acredito

que os teus olhos são infinito

onde me posso perder e encontrar."

És a minha verdade, e tudo o que é puro em mim.... abubu

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