De volta!... Depois de uma semana no paraíso.
As tranças começam-se a desfazer,
A pele a cair, as saudades a apertar...
Mas o ritmo, o ritmo da baía,
Eu já peguei e não vou largar.
Depois de tantas exigências:
- Pega o ritmo da baía minina!
Senti-me a entrar numa aura indescritível.
- Nem te reconhecia. Já pegou o ritmo.
O cheiro das pessoas quente e a lembrar o mar, que nos primeiros dias era agressivo para o meu olfacto, foi-se transformando num aroma suave e agradável, que o meu próprio corpo acabou por adoptar.
Agora que cheguei percebi que o tal ritmo de que tanto eles falavam era tudo o que me rodeava:
O cheiro das pessoas, da comida, do ar e do mar, a própria comida, o calor, o mar, a calma, o “swing”, o forro, o zouk, a kizomba... e a simpatia constante em forma de sorriso.
Gravados na minha cabeça estão todos esses sorrisos, que são contagiantes e reconfortantes. Os sorrisos dos empregados do ressort, dos hospedes, dos trabalhadores da balsa, das empregadas das lojas, das senhoras das banquinhas da passerel do álcool, da menina que tava sentada á porta de uma casa a quem eu fiz cócegas, das pessoas por quem passava quando ia na estrada em cima do buggy.
É complicado perceber uma paixão destas. Já presenciei a incompreensão de certas pessoas perante uma pessoa que é loucamente apaixonada por aquele país. A essa pessoa eu digo: Talvez não ame o Brasil como tu amas, mas amo a Baía com um amar profundo... acho mesmo que são amores iguais mas por dimensões diferentes.
Vai ser difícil dormir e não sonhar com uma volta ao paraíso e a união ao ritmo que me envolveu o corpo... e a alma.
Hoje o texto vai assim, meio melancólico, e com palavras pouco vulgares no meu vocabulário... vai um texto sobre um amor louco, indescritível, com fome de mais, e eterno!
domingo, março 20, 2005
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1 comentário:
... e o lagarto???
o tal, o único que tinha bom aspecto???
era do sporting?
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